6 iniciativas disponíveis online para conferir neste mês do orgulho

Última atualização da bandeira arco-íris de Gilbert Baker, disponível aqui. É possível ler sobre a história da bandeira neste artigo por Making Queer History.
Ainda quero fazer algumas páginas novas neste mês – então fiquem antenades para isso – mas gostaria também de aproveitar o momento para recomendar comunidades e projetos feitos por e para pessoas LGBTQIAPN+, sem nenhuma ordem de importância. Optei por mostrar espaços online porque eles podem ser conferidos e acompanhados independentemente da hora e do local, sendo assim um jeito acessível de pessoas que já possuem acesso à internet de se aprofundarem mais em assuntos LGBTQIAPN+.
1. Dezanove e esQrever
Ambos os sites contém notícias e opiniões sobre questões LGBTQIAPN+ em geral, e ambos são sites portugueses. Eu diria que a diferença principal sobre o foco é que Dezanove contém mais colunas de opinião que não são necessariamente sobre acontecimentos do momento, como Conversa séria (que é sobre resistir ao fascismo), enquanto esQrever tem mais notícias sobre países além de Portugal, como Turquia avança com lei anti-LGBTI em clima de repressão política.
Como há várias semelhanças entre as propostas, estou colocando ambos os projetos no mesmo lugar, mas recomendo conferir ambos. Eu mesme assino os dois via RSS.

Logo da ABRANB
2. ABRANB
A Articulação Brasileira Não-Binárie é um grupo nacional com subdivisões tanto para diversos estados quanto para questões como saúde, educação, autodefesa e direito. É possível acompanhar seu trabalho via Instagram, WhatsApp ou Telegram, embora só seja possível participar via Telegram.
No momento de escrita desta postagem, estão no processo de lançar traduções de artigos relacionados à saúde de pessoas não-binárias, sendo o mais recente Correlações socioecológicas de polivitimização em uma amostra nacional de adolescentes pertencentes a minorias sexuais transgênero, gênero-queer e cisgênero. Estes e outros documentos, assim como links para outras das questões mencionadas, estão disponíveis no Linktree da articulação.
3. TransVitae
É um recurso na língua inglesa, mas recomendo a quem tem o acesso. TransVitae é um site de notícias e recursos focado em pessoas trans. Fala sobre mortes de pessoas trans e contém notícias sobre direitos trans sendo ganhados ou perdidos nos Estados Unidos, mas também tem artigos como How to Start Streaming for Beginners: Gear, Tips, and Real Talk, Best Dating Apps for Trans People: The 2025 Safety Guide e este guia para maiores de 18 anos disponível apenas para inscrites pagues sobre como construir um OnlyFans sem nudez.
4. r/neolinguagem

Bandeira destinada a pessoas que usam os termos garote e menine
Criei tal subreddit no final de abril, e desde então estive compartilhando todo dia algo sobre neolinguagem e/ou linguagem pessoal, desde propostas antigas de neolinguagem ou artigos acadêmicos sobre a questão até guias de como usar certos conjuntos e histórias com personagens que utilizam neolinguagem. A ideia é ser uma comunidade, então que todes sintam livres para fazer perguntas, compartilhar outros materiais e/ou comentar!
Até agora, a publicação com mais visualizações foi esta compartilhando bandeiras de orgulho para garotes/menines (link do Tumblr aqui), seguida por um empate entre outras publicações, como este desenho com fantasmas de diferentes orientações que usam diversos conjuntos seguido de uma crítica contra pessoas cis (link do Instagram aqui) e meu vídeo ensinando a usar o modelo APF (disponível no YouTube e Nextcloud aqui).
5. MUTHA
O Museu Transgênero de História e Arte é um espaço virtual que se dedica a expor e arquivar obras de pessoas trans brasileiras ou em território brasileiro, como Re Moraes, Ea Damaia, Céu Isatto, Xyk, Safira Clausberg e Rafa Kennedy. Já há mais de uma centena de artistas listades.
MUTHA também possui projetos como o livro transespécie / transjardinagem e um arquivo histórico.
6. LGBT FLIX
Uma iniciativa da organização VoteLGBT que organiza filmes LGBT+ (até onde vi, estão todos ou a maioria no YouTube). Contém tanto ficção quanto documentários, e tem uma página de busca para facilitar a pesquisa.
São estes os projetos que decidi destacar no momento, mas lembrem-se de que há muito mais por aí. Além disso, para quem estiver sentindo falta de mais interação, há uma lista de espaços comunitários relacionados com o Orientando aqui.
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