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kau

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  • #4623

    kau
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    Lembrem também que transgénero é adjetivo, logo segue concordância em mulheres transgéneras.

    #4604

    kau
    Participante

    Assim como mulheridade e homenidade não têm definições, assim é com a travestilidade. Há algumas trans binárias que não fazem distinção entre as identidades mulher e travesti para elas mesmas. Cada travesti atribui sua própria descrição para a travestibilidade, como sendo guerreira e batalhadora por exemplo.
    Pessoas travestis podem se ver fora da lógica hétero-cis binarizada. Há terceiro-gêneros e outro-gêneros dentro de especificidades culturais, começados por colonizadores imperialistas, para designar pessoas dessa conformância binária de gênero, mesmo essas pessoas não se vendo dessa forma.
    Há o conceito da travestigeneridade, identidade travestigênere como um gênero próprio.
    Muita gente usa travestir/travestida para outros contextos, não apenas de generidade ou vestibilidade. E assim como você geralmente não fala os lésbicos, se torna errado falar os travestis, e sim as lésbicas e as travestis, ou pelo menos es lésbiques e es travestis.

    #4571

    kau
    Participante

    A atração alternativa (alterosa/alterous) foi realmente muito boa, ela chega a ser mais abrangente que a platônica eu diria. Ela pode ser descrita por ser um desejo de proximidade emocional que não é romântica ou (quasi)platônica (ou que se encontra entre as duas), às vezes ela faz interação com a atração dorárica (parecida com a platônica porém mais espiritual/cultual/contemplativa), protetiva (tutelar), cedural (cedível/submissiva), gâmica/marital, psicológica/mental/intelectual, amorosa, entre outras que são interpessoais mas nunca chega ser impessoal. Eu diria que ela é mais potencial (no sentido de figurativa, ideal e intangível) do que a queerplatonica (que eu vejo mais como presencial, física e material), porém elas costumam ser ditas como iguais, apenas como se uma fosse orientação relacional e outra atracional.

    #4503

    kau
    Participante

    [quote=4502]É possível ter um relacionamento com alguém além dos padrãos (amizade, amoroso, etc..)?
    [/quote]
    Sim, são chamadas de relações queerplatonicas.
    [quote]Relacionamentos queerplatônicos ou quasiplatônicos (RQPs ou QPRs): Estes relacionamentos geralmente são mais íntimos do que amizades; pessoas nestas relações podem almejar morar juntas, trocar carinhos interpretados como românticos, terem exclusividade sexual entre si, entre outros fatores, sem ter atração romântica envolvida.[/quote]

    Você pode ler em: https://arco-pluris.tumblr.com/post/170664147022/qpr
    https://facebook.com/923497334498881
    http://assexualidade.forumeiros.com/t4046-relacionamentos-queerplatonicos

    • Esta resposta foi modificada 6 anos, 4 meses atrás por kau. Razão: arrumar links
    #4501

    kau
    Participante

    Pode ser a vontade de namorar romanticamente, amasiar (morar junte), se relacionar gamicamente e relacionamentos sérios. Pode-se dizer que romanticidade é um subtipo de amoria (atração amorosa), onde há monoamor e poliamor. Porém, como romance e amor romântico são construções sociais (empiristas), pessoas podem tratar seus relacionamentos como parcerias quasiplatonicas ou amicais (amizades), mesmo não parecendo.

    #4497

    kau
    Participante

    Biflux é uma orientação pluri/multi (mspec) enquanto abrossexualidade não é necessariamente plural/de atração multipla, como fluindo entre assexual e alossexual, de monossexual até greyssexual, entre outras possibilidades.
    Eu sou mais plurifluxo/multifluxo, pois às vezes me contemplo melhor como poli, noutras como oni, bi e pan. Abrossexual às vezes soa como muito fluída, enquanto pessoas que só fluem raramente não se sentem contempladas, preferindo a amplusicidade.

    #4484

    kau
    Participante

    O que acontecerá com os tópicos daqui? Serão exportados ou arquivados?

    #4475

    kau
    Participante

    Aeh não tinha reparado em caelinidade e estrelinidade, mas por um lado há como distinguir uli- de -aeli-. Jogando idéias na mesa: Epicenidade (epicene/epiceno/epicena) poderia ser representada por cenine. Formando caecenidade ou celinidade? e estrelicenidade. Por outro lado caepicene, epicaeline e epiceline ficam mais bonitas. -dine poderia ser para schrodinidade. Neuroinidade ou neurinidade (neurine?).

    #4462

    kau
    Participante

    Como -gênero quando é um adjetivo, como agênere, agenine pode-se aplicar. -nine ao meu ver realmente não tem a ver com femine/feminine, só num sistema binarizado eu diria. Bigenide/bigenive, -genive ou -genide me soam contemplantes, o que acham? Pangenide, poligenive, agenide… Lembram gênero-fluíde também, utilizando o -ide. Já o -ive eu só achei bom aos ouvidos.

    #4461

    kau
    Participante

    Esses sufixos -nine e -line podem ser vistos como feminine e masculine. Este blog começou a usar ulinine como uma combinação de femininidade e masculinidade, embora eu ache melhor ulimine ou emiline. Nesse caso gostaria de usar xemine/xeminine para mim. Quando quero resumir minha pandade de gênero, falo que a maior parte é xin e ain, depois vem fin, nin, min e lin (fin+min), pois cada pessoa pangênera vivencia sua pandade de forma diferente.
    Quanto a neutralidade (neutral, neutre), neunine ou nenine? Neuline ou neline para neumem/neumasculine (nin+min, homem neutro) e neumine ou nemine para neulher/neufeminine (nin+fin, mulher neutra). Neuxine ou Xeunine para xeneutres/neuxenines (xin+nin, xeniques neutres, xeneuc/xeneux (xenoic/xenoix+neutre(s)), neutro-xenogêneres, xenoneutres) e xeumiline ou neuximile/neuxilime para xin+nin+lin (andrógine xeneutre).
    Quanto ao -rino/-rine, poderiamos usar para a aporageneridade/aingeneridade? Rinine, renine, ou nirine?
    Neutralidade poderia ser neuninidade ou neninidade (neunine ou nenine em adjetivos).

    #4416

    kau
    Participante

    E é de [b]ela-[/b] (elassexual/elarromantique/elafluxo) que é uma abreviação neológica de heteroflexível, que seria geralmente hétero ou atraíde na maioria das vezes por gênero(s) diferente(s) [soa vago mas etimologicamente seria isso], na fonte fala geralmente atração dissimilar ou oposta com exceção mas desconfortável com a heteroflexibilidade.

    (pride-flags)

    #4411

    kau
    Participante

    Essas generidades galáctianas são consideradas alinhamento de gênero ou podem ser consideradas identidades/gêneros em si também?
    Por que não-bináriedade está categorias relacionadas a gênero? Por ser um espectro/guarda-chuva?

    #4410

    kau
    Participante

    [quote]-/elx/x: -/umx/elx/delx/minhx/essx/x (x mudo)[/quote]

    pensei que se pronunciava como naquela música [i]elqs delks[/i] ou elz/els, minhix/minhex e o artigo seria xis, terminação (é)[i]ks qs[/i]. ou pode pronunciar de outras formas mesmo?

    • Esta resposta foi modificada 6 anos, 6 meses atrás por kau. Razão: quotei
    #4409

    kau
    Participante

    Mascnormatividade (normatividade masculina) lembra androssexismo (uma parte do monossexismo onde pessoas pluri ao sentirem atração por homem, mulheres se tornariam desatrativas). Femboys (femeninos/afeminades) são marginalizades se compararmos a masculinizades (mascuninas/mascunines/mascgirls/mascenbies). Acho que até a questão hombridade vs. homenidade e femininidade vs. feminilidade na nossa língua são reflexos disso sabe.

    Pessoas AMAB são realmente induzidas a serem masculinas ou terem uma excessiva feminilidade binária e cis-passível (passabilidade cis) para serem aceitas na normalidade social, enquanto pessoas AFAB têm mais facilidade para uma transição masculina e não requisitam uma binaridade extrema na aparência exterior (podendo ser mais andrógina/neutra/xenina), pelo menos é o que observo pois mulheres trans costumam ser muito aparentistas (ligarem muito pra estética) por conta da repressão, talvez pela própria transmisoginia. Mas lógico que nessa sociedade a norma sempre foi a hombril (homênica/hombral) masculina/viril, enquanto a feminina mulheril um alinhamento marginalizado.

    #4407

    kau
    Participante

    Nanae/nanai/nanãe? (em alusão a papai e mamãe) Ou naná? (Lembra o apelido de minha vó Anastácia but okay) Nana/nane seria uma alternativa pra papa e mama, nanise para papa e papisa (mamisa/papiso/papise).

    #4405

    kau
    Participante

    Parentalidade neutra ou não-binária, ou parente não-binárie. Em inglês podem usar renny (tirado de parent).
    Pãe ainda é muito associade a parentalidade singular/solo, onde faz o papel de pai e mãe, garanto que uma palavra [i]unilina/ulinina[/i] (andrógina, masculina+feminina/femilina) não é neutral pois haverá abináries que não se contemplarão com o termo por não se verem como uma mistura de gêneros binários.

    Há também quem chama de guardiães/guardianes (guardiã/os), mões, xais, mais, xães, pões, nães, nais, naes (uma boa alternativa), nões, xaes, xadres (ni madre ni padre), nadres, quadres e quidres (queerizades), tem aquelus que gostam de falar (pro)genitores/genitoridade mas é bioessencialista.

    Naterno/naternal e naternidade é uma alternativa neutra para paternidade e maternidade, outras possibilidades seriam saternidade (lembra saturno), neturnidade (netuno), pluternidade (plutão) e quaternidade.

    Eu até tinha feito uma bandeira independente do nome que dariam a isso para neutralidade parental, separada da singular:
    [img]https://scontent.fbfh4-1.fna.fbcdn.net/v/t31.0-8/fr/cp0/e15/q65/29064258_828817930660046_108540483323589137_o.png.jpg[/img]

    #4211

    kau
    Participante

    Você pode ter a mesma atração sexual e romântica, sendo demi-pansexual e demi-panromântico. Pode ser ambas as coisas ou não.
    Eu também já tinha me identificado como demi-panromântiq, mas descobri que sou aliquis-alternative.

    Aliquis é uma opção neológica, invés de usar demi-pan, usa-se aliquis.

    Alternativa é descrita como uma atração (identidade afetiva) que anda entre a queerplatônica e a romântica, sendo melhor descrita como se fosse um desejo de intimidade e familiaridade, ou como se fosse uma aproximação emocional. Leia mais em AceBR e uma lista de tipos atrativos.

    #4209

    kau
    Participante

    Supremacia agênera: ideia que ninguém têm genero, vulgo abolicionismo BERFscum e separatismo gay;

    Generismo: ideia que todos têm genero.

    #4176

    kau
    Participante

    Gostei do onianatraíde (omnianattracted), ou seria uma boa oniaspectral (omniaspec), daí poderia chamar de oniaspec estrite.

    Assim como afilia poderia significar isso, pode significar que vc apenas não se atrai por ninguém, não especificando o tipo de atração, como já usei para definir bifilia como um termo inclusivo para monossexuais monorromântiques que são variorientades (no sentido de androssex ginerromo e vice-versa).

    #4175

    kau
    Participante

    [quote=4171]- que assumir se pessoas são cis ou trans pela aparência é cissexista;
    – que assumir que pessoas trans possuem certo corpo ou querem que você tenha sexo usando seu corpo são preconceitos cissexistas e diadistas;
    […]
    Também costumam assumir que terapia hormonal e cirurgias de redesignação sexual não existem, quando muitas pessoas trans podem ser indistinguíveis de pessoas cis de seu gênero. (…)[/quote]

    Acho que “dar a entender”, “supor” e “dizer que” são traduções melhores de “assume” em inglês. But okay

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