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Fin

Bandeira fin

Bandeira fin

Pessoas fin, fee ou fem sentem atração por pessoas femininas – ou seja, por pessoas que associam seu gênero ou aparência com feminilidade.

Este termo deve ser utilizado/definido com cuidado. É muito fácil se aproveitar de um termo que é caracterizado por atração por uma característica relativamente interpretativa como feminilidade para ignorar o gênero de pessoas trans e não-binárias por achar a aparência delas “feminina”, o que é cissexista.

Isso não significa que o termo é problemático, mas sim que ele só deve ser aplicado caso sua atração em geral tenha sido direcionada a pessoas que, ao menos no momento da atração, se caracteriza(va)m como femininas, seja por serem librafemininas ou nonpuellas, seja por se caracterizarem como mulheres ou andrógines feminines.

Bandeira finromântica

Bandeira finromântica

Caso isso faça com que o termo difícil de usar, mulhe(r)- (atração por mulheres e pessoas que associam seu gênero com o gênero feminino), bi- (atração por dois ou mais gêneros), ou nãomem- (atração por pessoas que não são homens) podem ser rótulos mais adequados.

Esta orientação é uma das alternativas propostas para gine, uma orientação muitas vezes utilizada para significar “atração por vaginas”, mas que também pode significar “atração por mulheres e pessoas femininas”.

É provável que quem tenha cunhado o termo seja usuárie pleurocarpous no Tumblr, que enviou uma sugestão ao blog Pride Flags For Us publicada em 20 de julho de 2014 para utilizar fin como atração por aparência ou maneirismos femininos, sugerindo adicionar na frente um f para atração por mulheres femininas (ffin), ou um m para atração por homens femininos (mfin). Porém, esta sugestão não se popularizou.

A bandeira fin foi feita por Roswell (pastelroswell no Tumblr) e Caesar (mutezeppeli no Tumblr). Ela foi postada no blog Pride Flags For Us no dia 22 de junho de 2015.

FIN é uma sigla que significa “feminine por natureza” (feminine in nature). O prefixo não foi mudado em relação à língua inglesa. Também há a adaptação “feminine em essência” (FEE) em espaços lusófonos.


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